JBSS3 - R$ 3,97
CNFB4 - R$ 3,14
BVMF3 - R$ 4,43
Boas festas e um ano novo com o IBOVESPA voltando para a casa dos 60000.
Escrevo quando tenho algo a dizer sobre a conjuntura econômica e sobre as empresas listadas em bolsa.
A taxa de risco brasil saltou de 1,6% para a casa dos 6%, elevando as taxas de juros em dólares da dívida externa brasileira;
O índice Big Mac, da revista “The Economist” aponta para um dólar na casa de R$ 2,10, mas lembrando que tanto o custo de vida como a produtividade são maiores nos EUA, conseqüentemente,poderíamos encarar este valor como um piso para o nosso câmbio;
Nos últimos 12 meses saltamos de um superávit de 0,56% do PIB em setembro de 2007, para um déficit de 1,64% do PIB em setembro de 2008, o que também pressiona a taxa de câmbio;
Os investimentos estrangeiros diretos estão diminuindo, o fluxo externo para a bolsa será cada vez menor, ou seja, redução nos fluxos de capitais.
Resumindo, o câmbio real será tanto mais depreciado quanto maior for a contração dos fluxos de capitais e quanto maior for a queda nos preços internacionais de commodities.
O correto seria o corte de gastos públicos para diminuir o déficit nas contas correntes e conseqüentemente diminuir a pressão sobre o câmbio. Mas sabemos que esse governo perdulário jamais fará isso, ainda mais quando caminhamos para as eleições presidenciais de 2010.
Neste momento, com uma visão de longo prazo há que se observar empresas com forte geração de caixa, boa política de pagamento de dividendos, que tenham receita em dólar e dívidas em reais, por exemplo: Confab, Bradesco, BovespaBMF, Friboi (CNFB4, BBDC4, BVMF3, JBSS3, respectivamente).