quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Concentrar ou não concentrar, eis a questão.

A favor da concentração o maior de todos os gestores, Warren Buffett: “diversificar é uma proteção contra a ignorância”.
Por outro lado, quem nunca ouviu a frase que não devemos colocar todos os ovos na mesma cesta.
Não faço apologia da concentração, mas entendo ser a melhor estratégia para fazer os investimentos crescerem para então adotar uma postura mais conservadora diversificando o montante obtido.

Passamos quase o ano todo na mesma ladainha, EUA patinando, emergentes puxando o mundo e a Europa agonizando, não vejo grandes mudanças no cenário para o ano que vem. Neste racional, veremos o dólar continuar a se desvalorizar, as commodities seguirão valorizadas e teremos um pequeno aumento na taxa selic. O pré-sal seguirá na crista da onda e esperamos que com isso INEPAR deslanche.

A única mudança na carteira para o início de 2011 é a exclusão de GPCP3, por entender que o dólar seguirá desvalorizado e prejudicando seus resultados futuros, na mesma medida acrescemos mais 5% em INEP3, ficando assim a carteira:

INEP4 – 40%
INEP3 – 40%
FHER3 – 5%
PDGR3 – 5%
JBSS3 – 5%
GPIV11 –5%


Desejo a todos um feliz natal e um 2011 com muita saúde, paz e grandes realizações, e para a nação tricolor só posso desejar a conquista das américas e depois do mundo.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Venceu quem ganha o peixe, perdeu quem sabe pescar.

Dilma e o pré-sal:

04/11: A refinaria do Ceará, assim como a do Maranhão, será "crucial" para o pré-sal. Desta vez, a fala não é de nenhum político cearense, mas sim da presidente eleita Dilma Rousseff (PT), que citou as três refinarias previstas para o Nordeste - do Ceará, do Maranhão e de Pernambuco - durante a entrevista coletiva que deu ontem ao lado do presidente Lula da Silva.
26/10: "Um dia a Petrobras descobriu uma reserva. Quando descobriu que tinha bilhete premiado e não podia passa para empresas estrangeiras mudamos o modelo e dissemos que o petróleo passou a ser do povo brasileiro", explicou Dilma.
13/06: "o pré-sal é o nosso passaporte para o futuro. Seus recursos não devem ser gastos apenas a gerações presentes. É preciso fazer uma poupança para as gerações futuras. "
29/09/2009: "O pré-sal vai antecipar esse fim da pobreza que iríamos fazer de qualquer jeito, mas que poderemos fazer em menos anos", afirmou durante apresentação sobre o pré-sal em reunião extraordinária do CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social).


As empresas do setor de petróleo e gás não param de vir a mercado na esteira do pré-sal, vejam um pequeno resumo:

OGX – 27 de maio de 2008 foi realizado o IPO da primeira empresa privada de produção de petróleo;
OSX – em 19 de março deste ano teve seu capital aberto em bolsa, mais uma empresa do EIKE no setor petrolífero;
HRT – 25 de outubro de 2010, início da negociação em bolsa de mais uma empresa privada de produção de petróleo, capitaneada por ex-funcionários da PETROBRAS;
Está em curso o IPO da Karoon Petróleo, empresa australiana que pretende levantar com esse lançamento R$1,8 bilhão; e
A Qgep Participações entrou com pedido de análise de IPO junto à CVM na última segunda-feira (1), sendo esta uma empresa do grupo Queiroz Galvão.


Tendo em vista a escassez de recursos para investimentos nos próximos anos causados pela gastança promovida por LULA, só resta a DILMA se aferrar no pré-sal para manter o país em evidência nos próximos anos, dando inclusive generosas isenções tributárias para manter o índice de cerca de 60% de nacionalização dos fornecedores desse segmento.

Escrevi há uns anos atrás, http://juliocavalcanti.blogspot.com/2008/07/corrida-do-ouro.html, que na corrida do ouro ganhou dinheiro quem vendeu picaretas, fazendo uma analogia ganhará dinheiro na corrida do ouro negro, quem vender picaretas para o pré-sal.
Acredito que as melhores fabricantes de picaretas sejam INEPAR e LUPATECH, mas também gosto da petrolífera do EIKE (OGX), principalmente pela gestão profissional que é uma aula para a PETROBRAS.

Não se assustem se INEPAR fechar o governo DILMA em patamares superiores aos R$ 30,00.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Doença Holandesa?

Só relembrando, esse conceito prega que um aumento de receita decorrente da exportação de recursos naturais irá desindustrializar uma nação devido à valorização cambial, que torna o setor manufatureiro menos competitivo aos produtos externos.
Se essa doença fosse um resfriado, acho que já estaríamos espirrando...
O pré-sal começou a influenciar o câmbio com a capitalização da PETROBRAS e continuará nessa toada devido aos gigantescos investimentos necessários para sua exploração, a maior parte deles vindos do exterior.
Acredito que o próximo governo deveria olhar com muito cuidado para esse tema, pois os sintomas da desindustrialização já são sentidos, por exemplo este ano começamos a importar aço fortemente, nos tornando basicamente exportador de minério de ferro.
Para piorar, o dólar segue se enfraquecendo mundo afora, tanto pela taxa de juros real negativa nos EUA, como pela máquina de dinheiro do OBAMA que não para de rodar, aliado a isso temos internamente as maiores taxas de juros do mundo, sendo um paraíso para os especuladores.

Com o dólar furando a barreira dos R$ 1,70, não fico confortável de manter uma exposição tão alta em GPCP3, continuo a acreditar na empresa a longo prazo, mas diante desse dólar que muito prejudicará seus resultados, sugiro reduzir a exposição nessa empresa para 5%. E nessa mesma proporção aumentar a exposição em INEP3.

Inepar


Todos sabem do apreço que tenho pela empresa, sei que neste ano a empresa tem tido uma performance pífia, mas gostaria de lembrar alguns pontos que me fazem aumentar posição e continuar tranquilo com a empresa:

  1. Tivemos percentualmente praticamente a mesma perda da Petrobras no ano, cerca de 30%, isso justifica-se em parte pq ambas passaram por uma capitalização significativa;
  2. O setor de óleo e gás será a vedete da próxima década, lembrando que a Petrobras já está sentada em vários bilhões de reais para dar continuidade à exploração do pré-sal, e parte disso desaguará nos cofres da IESA, subsidiária da INEPAR;
  3. A capitalização da INEPAR ainda não acabou, teremos o leilão das sobras e a unificação das INE9/3 e INEP 10/4, ao findar esse processo a empresa estará com um belo caixa e um perfil de dívida melhorado, em suma, pronta para o pré-sal.

Carteira de outubro

INEP4 -40%

INEP3 - 35%

GPCP3 - 5%

FHER3 - 5%

JBSS3 - 5%

GPIV11 - 5%

PDGR3 - 5%

Desejo que tenhamos uma grande votação neste domingo, de preferência com 2º turno para que possamos debater propostas sérias para o país.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Aleluia

Até que enfim sairá a capitalização da PETROBRAS, e com ela a continuação dos projetos na área de óleo e gás que beneficiarão nossa querida INEPAR.
A conjuntura externa não mudou, incertezas com relação à retomada da economia dos EUA persistem, os juros seguirão baixíssimos pelo menos até 2011, permitindo a continuação da abundante liquidez mundial que favorecerão as commodities e o mercado acionário emergente. A EUROPA seguirá no seu passo de cágado, priorizando o pagamento de suas dívidas e a manutenção do bem estar social de seu povo. A China continua a crescer em um ritmo forte, apesar de estar desacelerando um pouco.
Por aqui teremos uma vitória tranqüila de DILMA, o que ajudará a empurrar a sujeira deste governo para baixo do tapete, olhando pelo lado bom, se ela fizer algumas das reformas que foram prometidas pelo PT e não cumpridas, exercerá bem a sua função de poste esperando a volta de LULA.
Estou diminuindo o percentual da GPCP3 para 20%,apesar do bom balanço que apresentou por acreditar que a INEPAR vai andar muito até o fim deste ano, voltando ao patamar dos R$ 8,00, não havendo mais mudanças no restante da carteira.
Carteira para setembro ficará assim:
INEP4 40%
INEP3 20%
GPCP3 20%
JBSS3 5%
FHER3 5%
GPIV11 5%
PDGR3 5%.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

O mar não está para peixe.

Amigos, a coisa não está boa, os EUA não mostram uma recuperação consistente, a China está fortalecendo o seu mercado interno, o que levará a um crescimento menor de sua economia, a Europa vai de mal a pior, e por aqui as coisas vão bem, mas lembro que os gastos do atual governo já começam a cobrar a fatura na conta da inflação mais alta.

Farei algumas alterações pontuais na carteira este mês:

INEP4 - 40% (mantido)
GPCP3 - 40% (aumentado, tendo em vista o excelente momento vivido pela empresa)
PDGR3 (Ex-AGEI3) - 5%
GPIV11 - 5%
FHER3 - 5%
JBSS3 - 5%

Retiramos a DAGB11 (ex-dufb11) apenas por ter prestado excelentes serviços neste semestre tendo valorizado 18,1%, ante uma queda do índice de 11,16%.

Neste momento temos um viés de queda para a bolsa e não me surpreenderia se buscássemos os 58 mil pontos no curto prazo.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Êta ano difícil sô...

Conforme já havia previsto em dezembro de 2009 ,http://juliocavalcanti.blogspot.com/2009/12/2010-o-ano-das-incertezas.html,
2010 é um ano de definições, ainda não está descartado o duplo mergulho (nova recessão), a Europa assusta cada vez mais, os EUA não estão totalmente recuperados, mas pelo menos o Brasil está bem, apesar do Lula.
Quero comentar um pouco sobre o balanço da GPCP3 que acaba de sair, não foi o que eu esperava, mas também não posso negar que houve um avanço expressivo nos números da empresa, senão vejamos:
  • a empresa teve um prejuízo de 665 mil reais ante um prejuízo de 7,1 milhões de reais um ano antes, sendo 968% menor que um ano antes, e só não foi melhor porque as receitas financeiras foram impactadas pela queda do dólar de 2,32 para 1,80, no montante de 4,6 milhões de reais a menos;
  • O EBTDA por sua vez foi de 20,8 milhões de reais, tendo crescido 10,6%, mesmo com a receita líquida sendo 45,3% menor;
  • a dívida foi reduzida em 6%, totalizando agora 298,5 milhões de reais.

Pontos a serem destacados, a empresa vale hj em bolsa 97 ,1 milhõe de reais, valor esse menor que a receita líquida de 138,2 milhões de reais obtida neste trimestre, e também praticamente igual a um ano de EBTDA da cia.

Para efeitos de comparação a PRONOR, outra empresa pequena do setor listada em bolsa, vale 128,2 milhões no mercado, e tem uma receita líquida trimestral de 53,6 milhões e ainda teve um prejuízo neste trimestre de 3,3 milhões.

Enfim, continuo a acreditar em GPCP3, ressaltando apenas que não há nada no curto prazo que possa influenciar o valor da empresa, acredito que compras a R$ 0,90 sejam campeãs no médio e longo prazos, e uma cotação acima de R$2,00 não me surpreenderia até o fim do ano.

Carteira mantida neste mês.

Não recomendo entradas na bolsa visando o curto prazo, o mar não está para sardinhas...

quinta-feira, 1 de abril de 2010

GPCP3

Para o mês de abril, teremos uma novidade na carteira:

GPCP3 - já entra sendo a segunda maior em peso na carteira, o Grupo Peixoto de Castro (GPCP3) possui a maior planta de metanol do Brasil (PROSINT), com capacidade para produzir 200.000 toneladas/ano. A holding (GPCP3) é formada também pela Metanor que também produz metanol e cujo controle é dividido com a Petrobrás Química s.a., Apolo que fabrica tubos para a área de petróleo e gás e a Synteko, tradicional fabricante de resinas para a construção civil. Cabe ressaltar que a Synteko e a Prosint se fundiram, formando a GPC química.
Mas o que fundamenta tamanho otimismo foi a retomada dos preços do metanol, insumo básico na produção do biodiesel, lembrando que já estamos com o B5, percentual 25% maior que em 2009 (B4), preços maiores e demanda maior.
E ainda, diminuiu em 18% a dívida total, o resultado financeiro líquido caiu de (132 milhões) para (22,7 milhões), e mais para ser ter uma idéia o resultado operacional do 4º tri/09 foi de 29,2 milhões, ante a 11,3 milhões de todo o ano de 2009.

Também sou GPCP3 de coração.
Atualizando a carteira:
40% INEP4 (mudamos de 3 para 4 em função da diminuição do spread entre elas;
20% GPCP3
15% AGEI3
5% FHER3
5% GPIV11
5% JBSS3
5% DUFB11

sexta-feira, 5 de março de 2010

Sou Inepar de coração...

Com a IPO da OSX, empresa PRÉ-OPERACIONAL do Eike Batista que atuará no mesmo ramo da IESA óleo e gás (subsidiária da INEPAR), surge uma empresa de capital aberto que servirá de comparação para a nossa INEPAR, o número previsto para o valor total da empresa oscila entre 13 e 20 bilhões de reais, lembrando que inepar está valendo cerca de 500 milhões de reais.
Acredito ser um ótimo momento para aumentar o posicionamento nesse papel, tendo em vista os seguintes fatores:

  • Melhor precificação graças ao IPO da OSX;
  • Resultado de 2009 será divulgado até o fim do mês e mostrará a contínua melhoria operacional da empresa;
  • Abatimento das dívidas fiscais com a entrada no REFIS; e
  • Possível venda da CEMAT com o respectivo abatimento das dívidas vencidas.

Também gostaria de registrar a retirada de ECOD3 da carteira do blog, por causa de fato relevante de hoje, tratando da perda do selo social da empresa que acarretará em vendas menores de biodiesel, afetando consideravelmente o balanço da companhia nos próximos trimestres.

Ficando assim distribuída a nova carteira:

INEP3 - 50%

AGEI3 - 15%

GPIV11 - 10%

FHER3 - 10%

JBSS3- 10%

DUFB11 - 5%

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Volatilidade...

Essa é a palavra que estará em destaque na bolsa em 2010. Não acredito em uma grande valorização nos moldes de 2009, e sim em valorizações de algumas empresas, onde o garimpo e o tempo de entrada e saída serão fundamentais.

Nesta toada entra na carteira do blog a ECOD3 (Brasil Ecodiesel), uma das maiores produtoras de biodiesel do Brasil, em razão dos seguintes eventos:

  • 17º leilão de biodiesel que ocorrerá nos dias 1 e 2 de março – espera-se um aumento do volume vendido e um aumento no preço do litro do biodiesel;
  • Resultado de 2009 será divulgado em 11 de março – é esperada uma evolução em relação ao 3º trimestre de 2009, deixando definitivamente para trás os maus resultados;
  • E por fim e não menos importante, em 01 de abril será divulgada a 1ª prévia da carteira que comporá o índice Bovespa no 2º quadrimestre deste ano – pelos volumes e número de negócios realizados na bolsa, é possível prever que a ECOD3 fará parte do IBOV a partir de maio, o que aumentará a visibilidade da empresa e obrigará a todos os gestores que seguem o índice a comprá-la.

Outra novidade é que a partir de agora, as ações terão pesos dentro da carteira do blog que servirão para mostrar o melhor momento de cada papel.

ECOD3 – 30%
INEP4 – 20%
JBSS3 – 15%
GPIV11 – 10%
DUFB11 – 10%
FHER3 – 10%
AGEI3 (ex- KSSA3)– 5%


Estou retirando da carteira a POMO4, por já ter valorizado 22,37% no ano.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

152,65%


Foi o rendimento da carteira no ano de 2009, cuja composição era:

BBDC4, BVMF3, JBSS3, CNFB4, GGBR4, KSSA3, FHER3, INEP4, GPIV11, GOLL4.

Somente para efeitos comparativos vou listar 10 corretoras com as respectivas valorizações de suas carteiras ao longo de 2009:

BRADESCO CORRETORA – 150,35%

ITAÚ CORRETORA – 130,46

CARTEIRA ARROJADA DA CORRETORA AGORA – 124,4%

CORRETORA ATIVA – 123,25%

GERAÇÃO FUTURO – 107,55%

LINK CORRETORA – 106,64%

SLW CORRETORA – 79,24%

FATOR CORRETORA – 73,27%

PLANNER CORRETORA – 69,07%

SOUZA BARROS – 58,15%

IBOVESPA – 82,7%

Como se pode observar foi um sucesso o primeiro ano da carteira do mastigando o mercado financeiro, espero repetir a performance e superar em muito o IBOVEPA, e quem sabe ganhar de todas as corretoras de novo.

Só para relembrar a carteira deste ano está composta até o momento de:

KSSA3, JBSS3, DUFB11, GPIV11, FHER3, POMO4 e INEP3/4.