quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Parabéns Sofia


        Minha filha completará amanhã o seu primeiro mês de vida e me vi pensando sobre o mundo que ela crescerá. E a primeira coisa que me veio a mente foi ESG. As questões ambientais, sociais e de governança passaram a ser consideradas essenciais nas análises de riscos e nas decisões de investimentos, colocando forte pressão sobre o setor empresarial no mundo.


           E a empresa do Ibovespa que melhor personifica esses valores é a AMBIPAR (AMBP3), senão vejamos:


  • Empresa multinacional (presente em 18 países) que atua na gestão total de resíduos, com foco na valorização, sob o conceito de economia circular, especialmente no tratamento, reúso, reparo e reciclagem de materiais.

  • Opera, também, na resposta a acidentes com produtos químicos e poluentes; no combate a incêndios; em emergências ambientais em rodovias, ferrovias, aeroportos, portos, indústrias, mineradoras e dutos; e em desastres naturais.


           O seu crescimento ocorre preponderantemente por aquisições e hoje já tem mais de 40% de sua receita em moedas estrangeiras, vamos aos seus números:


  • o Ebitda cresce a uma taxa anual de 85% desde 2018, alcançando cerca de R$ 645 milhões anualizando o 3ºtri/21;

  • o lucro por sua vez cresce 65% e já alcança R$ 175 milhões também para um período de 12 meses;

  • a dívida líquida segue abaixo de 3 vezes o Ebitda, sendo este patamar considerado como o limite de endividamento da empresa.

         Trata-se de uma empresa de crescimento (12 aquisições somente no 3ºtri/21), que vem tendo sucesso na integração das suas aquisições, mas que vem sofrendo muito junto com todas as empresas de pequena capitalização no mercado.


         Porém, tendo em vista sua agressiva internacionalização e o crescimento do seu mercado que independe do crescimento do nosso PIB, acredito que nesse fechamento de hoje nos R$ 37,37 trata-se de um excelente investimento visando os próximos anos.


 

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

1593%

 

-0,29% em 2021 versus -11,93% do IBOV, foi o pior ano desde o nosso regresso em maio/18, mas no acumulado do período a carteira mastigando acumula 1593% versus 32,86% do IBOV.


Dado o ambiente ruim para o mercado acionário, seguiremos na estratégia de sobrevivência pautada basicamente em empresas com geração de caixa em moeda estrangeira e/ou boas pagadoras de dividendos.


Nesse cenário PORT3 continua sendo nossa favorita de longe porque tem 100% da sua geração de caixa em dólar e paga cerca de 5% ao ano de dividendos.


Tupy3 segue como nossa segunda maior posição, por ter receitas preponderantemente em dólar e ser uma grande pagadora de dividendos.


PTBL3 foi o grande destaque de 2021 com 56,89% de valorização e pagando espantosos 15% de dividendos.


Outro destaque de 2021 foi PRIO3 rendendo 47,24%, e pelo mercado apertado do petróleo mundial vemos ainda bastante potencial para os próximos anos.


Beef3 não fez feio rendendo 15,59% e pagando 2 dígitos de dividendos.


SIMH3 conseguiu honrosos 33,81% em 2021, mesmo com os juros jogando contra.


PFRM3 rendeu 1,11%, pagando 5,2% de dividendos.


BRFS3 conseguiu 2,18%.


Vamos às grandes perdedoras de 2021:


EVEN3 -40,35%, mitigados um pouco pelos 13,9% de dividendos;

JHSF3 -24,02%, também pagando honrosos 8,6% de dividendos;

VIIA3 - 67,51%;

JSLG3 -28,21%, pagou 3,5% de dividendos;

IRBR3 -50,86%