Na corrida do ouro
ocorrida na Califórnia no século 19 ficou rico quem vendia
picaretas. Estamos entrando em um ciclo estrutural de juros baixos
que favorecerá muito a venda de imóveis e encontrar a construtora
ganhadora é tarefa inglória, mas existe pelo menos uma empresa que
ganhará com qualquer cenário. Sim a maior vendedora de
revestimentos cerâmicos do Brasil que também se beneficiará com o
cenário do choque do gás barato (seu principal insumo) a ser conduzido
pelo governo.
Vamos aos seus
números:
- no 1t/20 gerou R$ 52 milhões de cx operacional, quase 5 vezes maior que os R$ 11 milhões gerados um ano antes;
- sua dívida líquida caiu R$ 100 milhões para R$ 415 milhões neste trimestre, tendo uma relação dívida líquida/EBITDA de 2,6 sendo muito confortável;
- possui R$ 325 milhões em cx para uma dívida vencendo em 2020 de R$ 227 milhões;
- lucro líquido de R$ 21 milhões ante um prejuízo de R$ 17,2 milhões referente ao 1ºt/19;
- e por fim e não menos importante um receita no mercado externo crescente tendo sido 54% maior neste trimestre ante o 1ºt/19.
O câmbio
desvalorizado além de rentabilizar sua operação nos EUA também
ajuda a espantar potenciais competidores asiáticos. Empresa certa no
setor certo com potencial multiplicador para os próximos anos neste
3,05 do fechamento de hoje.