A descarbonização da economia é um dos temas mais empolgantes do momento, e tem como um dos maiores defensores o presidente dos EUA, senão vejamos algumas matérias:
Aliado a isso temos que as grandes petroleiras estão sendo pressionadas a investir em energias renováveis em detrimento do petróleo, a saber:
https://einvestidor.estadao.com.br/ultimas/bp-amplia-pagamento-dividendos-acoes
Pelo exposto, acredito que estamos em um longo ciclo de petróleo alto que pode ficar ainda mais alto com algum problema geopolítico ( Rússia invadir a Ucrânia por exemplo) .
Já temos PRIO3 na carteira, mas diante do alto potencial de RRRP3 resolvemos aumentar a exposição nesse setor, vamos aos motivos:
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tal qual a PRIO3, a RRRP3 também compra poços maduros que a Petrobras não tem mais interesse em desenvolver;
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a grande diferença é que a PRIO3 já mostrou que é capaz de fazer as aquisições e aumentar a produtividade dos poços gerando valor aos acionistas e a RRRP3 precisa fazer o mesmo trabalho;
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a PRIO3 vale cerca de R$ 21 bilhões e tem uma produção de 31622 barris de óleo e equivalente por dia e a RRRP3 vale R$ 7,5 bilhões com uma produção de quase 6000 boe/dia;
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destaco ainda que por ter uma produção preponderantemente onshore (em terra ou em águas rasas) seu custo de extração é bem mais baixo que a PRIO3;
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as reservas provadas de óleo e gás somam 185 milhões de boe versus 136 milhões da nossa mais antiga indicada; e
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e o pulo do gato é que com as aquisições já assinadas, mas ainda não incorporadas aos resultados, a produção da RRRP3 passará dos 35 milhões de barris/dia já em 2023, podendo passar dos 50 milhões de barris em poucos anos.
Lembrando também que ela tem suas receitas integralmente em dólar e parte dos seus custos é em real, e ainda se não fizer mais aquisições nos próximos anos será uma grande pagadora de dividendos.
Vejo uma multiplicação de valor nos próximos anos e nesses 36,45 do fechamento de hoje acredito ser uma grande oportunidade.